quinta-feira, 3 de abril de 2014

SEPARAÇÃO DE MISTURAS POR CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA (CCD) EM PLANTAS MEDICINAIS


INTRODUÇÃO

A fitoquímica é a área responsável pelo estudo dos princípios ativos de drogas vegetais e tem como objetivo a extração, isolamento, purificação e determinação da estrutura química dos constituintes presentes em extratos de plantas com atividade biológica.
Os métodos comumente usados para a extração, isolamento e purificação dos constituintes químicos dos extratos e óleos essenciais são os métodos cromatográficos clássicos como a Cromatografia em Camada Delgada (CCD);


Preparação dos extratos

No intuito de preparar os extratos vegetais visando ao isolamento dos seus constituintes químicos, inúmeras metodologias podem ser utilizadas, sendo que um dos métodos considerados mais adequados para a análise química-farmacológica é a preparação de um extrato hidroalcoólico (etanol/água), por se aproximar do uso popular. Os extratos também podem ser obtidos com álcool etílico, metanol ou solventes de diferentes polaridades (hexano, éter etílico, éter de petróleo, diclorometano, clorofórmio, acetato de etila, n-butanol, entre outros).
Posteriormente à extração por maceração ou percolação, as soluções extrativas são filtradas e, em seguida, o solvente é evaporado em evaporador rotativo (rotavapor), para posterior análise fitoquímica qualitativa.


Cromatografia em Camada Delgada (CCD)


A cromatografia é um método físico-químico de separação fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura, decorrente de diferentes interações entre duas fases imiscíveis, a fase móvel e a fase estacionária. Dentre as técnicas de cromatografia esta é a mais simples e econômica quando se pretende a separação rápida e identificação visual.

De maneira simplificada: uma gota de solução contendo a amostra (soluto) é colocada a cerca de um centímetro da base da placa (fase estacionária). Após a evaporação do solvente, a placa é colocada em contato com a fase móvel que está contida em uma cuba cromatográfica. A cromatografia se desenvolve com a fase móvel migrando através da fase estacionária por ação da capilaridade, a este processo chama-se "corrida". Assim, diferentes solutos com diferentes interações com a fase estacionária são arrastados a velocidades diferentes e, a partir de uma única mancha, obtém-se um cromatograma com várias “manchas”, tantas quantas os componentes da mistura.




Postado por: Thamiris da Silva Montenegro
Acadêmica em Farmácia
Fonte: http://www.neplame.univasf.edu.br/fitoquiacutemica.html

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